sexta-feira, 3 de julho de 2015

SOBRE BRIGA DE CASAL





INTERLOCUTOR: Através do Johrei somos salvos materialmente, mas por que, do ponto de vista do caráter, as regenerações são poucas?

MEISHU-SAMA: O que você quer dizer com "regeneração do caráter"?

INTERLOCUTOR: Por exemplo, na briga entre marido e mulher, observa-se que ela, geralmente, se repete durante muito tempo e quase não se vê a regeneração na maioria dos casos.

MEISHU-SAMA: As pessoas não mudam assim tão facilmente. Os casais levam de 20 a 30 anos para pararem de brigar. Seria maravilhoso se conseguissem mudar de imediato, rapidamente. Mais do que isso, ao invés de nos preocuparmos com coisas alheias, devemos mudar a nós mesmos. É bom pensar se você mesmo conseguiria corrigir-se com tanta facilidade. Se conseguir modificar seu comportamento em apenas cinco anos, mais ou menos, é algo extraordinário. Existe a questão do momento oportuno. Existe, também, o problema da ordem e do nível. (...)
Há pessoas que, mesmo entrando no Caminho, no início, são fervorosas e depois acabam perdendo o fervor; há também aquelas que são o contrário. Há aquelas que parecem ter missão, mas que não mostram resultado algum; realmente, existem pessoas de todo tipo. E, com a chegada do tempo certo, pode surgir a missão real para a pessoa. Por isso, na maioria das vezes, deixo os outros agir livremente e nada digo. Fazendo assim, as coisas correm bem.
Cometendo erros, mais tarde, a pessoa se encontrará num beco sem saída e, assustada, poderá renovar o seu sentimento. Como é necessário ao ser humano eliminar o apego, é melhor deixá-lo à vontade. É melhor deixar que chegue até o beco sem saída. É impossível querer segurar no meio do declive uma pedra que está rolando; é melhor esperar até que acabe de cair. É a mesma coisa. O conselho dado quando a pessoa se encontra num beco sem saída, surte maior efeito.

Gokowa-roku No. 1(28/10/1948)

O HOMEM DEPENDE DE SEU PENSAMENTO



É realmente verdade que gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria. Isto acontece porque o coração agradecido comunica-se com Deus, e o queixoso relaciona-se com Satanás. Assim, quem vive agradecendo torna-se feliz; quem vive se lamuriando, caminha para a infelicidade.
A frase “Alegrem-se que virão coisas alegres” expressa uma grande verdade.

3 de setembro de 1949

Retirado do livro 'Alicerce do Paraíso'.