1° de janeiro de 2015
Com profundo respeito e temor a Deus, eu digo que Deus – o Único e Eterno Deus, Criador de todas as coisas no céu e na terra – conferiu a Meishu-Sama a Sua própria divindade: o status de Deus.
Deus está vivo dentro de Meishu-Sama e dentro de nós, pois cada um de nós recebeu uma parte do espírito de Deus, isto é, uma partícula divina.
Para Meishu-Sama e também para nós, Deus é o verdadeiro Pai, Aquele com quem temos a maior intimidade e a Quem devemos atribuir a maior importância.
A Respiração desse Deus Vivo e Eterno existe dentro de nós. Junto com todos os antepassados que estão vivos em nosso interior, estamos a cada instante recebendo de Deus essa Respiração, esse Sopro da Vida.
É através desse Sopro da Vida que Deus nos cria e educa para que possamos ser Seus verdadeiros filhos e viver na eternidade.
Expressando minha mais sincera gratidão a Deus pelo Seu grande amor e louvando-O do fundo do meu coração, eu gostaria de oferecer meus cumprimentos pelo ano novo primeiramente a Deus e, depois, a cada um dos senhores.
Em 1935, Meishu-Sama fundou a Associação Kannon do Japão e, assim, declarou o início da nossa religião.
Naquela época, junto com o jornal institucional Luz do Oriente, Meishu-Sama publicava a revista Mundo de Luz. No prefácio da primeira edição dessa revista, Meishu-Sama escreveu:
Deus é Luz.
E onde há Luz, paz, felicidade e alegria são abundantes.
Na escuridão, permeiam-se o conflito, a pobreza e a doença.
Vós que desejais Luz e prosperidade, vinde.
Vinde à Luz e chamai o nome de Bodhisattva Kannon;
Assim sereis salvos.
Meishu-Sama está nos chamando e incentivando a vir para onde há Luz, para onde Deus está, para o paraíso.
Foi no paraíso que Deus nos concebeu como partículas divinas. Portanto, o paraíso, e não o ventre materno, é o nosso verdadeiro ponto de partida.
Nós ainda trazemos esse glorioso paraíso em nosso interior.
Quando releio essas palavras de Meishu-Sama neste 80º aniversário, fico convencido de que Meishu-Sama está nos falando o seguinte: “Lembrem-se do tempo em que vocês estavam comigo no paraíso – o seu verdadeiro ponto de partida. Lembrem-se de como vocês estavam servindo a Deus nesse paraíso. Na terra, vocês vieram vivendo suas vidas na escuridão. Mas a graça de Deus chegou e já os envolveu. Recebam a graça de Deus e retornem ao paraíso como pessoas que já estão perdoadas e salvas. O paraíso está pronto para acolhê-los a qualquer hora e está brilhando gloriosamente neste exato momento dentro de vocês”.
Neste 80º aniversário, vamos responder ao chamado de Meishu-Sama e dizer a ele: “Eu agora retornarei ao paraíso junto com todos os meus ancestrais e todas as criações do universo”.
Meishu-Sama encerrou esse prefácio dizendo: “Chamai o nome de Bodhisattva Kannon; Assim sereis salvos.”
Desde a fundação de sua religião, Meishu-Sama atribuía grande valor a nomes sagrados como “Bodhisattva Kannon”, “Maitreya (Miroku)¹” e “Messias”.
E a partir de 1950, Meishu-Sama passou a dar maior importância ao nome Messias.
No dia 4 de fevereiro de 1950, Meishu-Sama mudou o nome de sua religião para Sekai Meshiya Kyo, ou Igreja Messiânica Mundial em português.
Muitos dos senhores talvez não estejam cientes disso, mas começamos a chamar Meishu-Sama de “Meishu-Sama” a partir dessa época, isto é, a partir de fevereiro de 1950.
E não foi por coincidência que o som de “Meishu” é semelhante ao som de “Messias”. Essa foi a intenção de Meishu-Sama. Em 1951, Meishu-Sama escreveu: “...o som espiritual da palavra Meishu não difere muito do som da palavra Messias. É possível que um dia Meishu se torne Messias”.
Também foi nessa época que Meishu-Sama adicionou o nome Messias à oração Zenguen- Sandji. Isso significa que Messias é aquele que agora faz a obra divina progredir.
Em 1951, Meishu-Sama compôs uma série de poemas estilo tanka com o tema “Messias”. Um deles é o seguinte:
A hora chegou
Em que Deus começa a revelar Sua verdadeira face.
Ele Se despojou da vestimenta de Kannon
E está agora nascendo como Messias.
O Bodhisattva Kannon evoluiu e se tornou Messias.
Para Meishu-Sama, o nome “Bodhisattva Kannon” foi integrado ao nome sagrado “Messias”.
No seu prefácio, Meishu-Sama escreveu: “Chamai o nome de Bodhisattva Kannon; Assim sereis salvos.”
Será que já não chegou a hora em que temos que atualizar essa frase dizendo: “Chamai o nome do Messias; Assim sereis salvos”?
O nome sagrado “Messias” tem o poder de trazer a salvação.
Assim como no prefácio escrito por Meishu-Sama, o fato de ser capaz de dizer o nome “Messias” no paraíso tem, por si só, o poder de trazer a salvação divina. Assim, vamos acreditar no poder desse nome sagrado, “Messias”, retornar ao paraíso junto com tudo, independentemente de quão difícil seja a nossa vida no momento, e chamar o nome sagrado Messias.
Nessa entrada de ano, seguindo as palavras de Meishu-Sama, eu gostaria de retornar ao paraíso que está brilhando gloriosamente em meu interior e louvar a Deus do fundo do meu coração em nome do Messias que é sempre uno a Meishu-Sama.
Para encerrar, gostaria de expressar a minha mais sincera gratidão a Deus por ter me ensinado sobre o nome sagrado “Messias” através de Meishu-Sama. Também oro para que a glória e a salvação ligada ao nome Messias envolvam todos os seguidores de Meishu-Sama, toda a humanidade, todos os ancestrais e toda a natureza.
Muito obrigado.
¹ Inicialmente, Deus Se revelou a Meishu-Sama através dos nomes de “Bodhisattva Kannon” ou “Maitreya (Miroku)”, normalmente associados a divindades búdicas. Entretanto, o entendimento que Meishu-Sama tinha a respeito dessas divindades era inédito, diferente daquele da tradição budista. Eventualmente, esses nomes evoluíram e foram integrados em um só nome: Messias.