sábado, 1 de agosto de 2015

o status de Deus.





1° de janeiro de 2015

Com profundo respeito e temor a Deus, eu digo que Deus – o Único e Eterno Deus, Criador de todas as coisas no céu e na terra – conferiu a Meishu-Sama a Sua própria divindade: o status de Deus.

Deus está vivo dentro de Meishu-Sama e dentro de nós, pois cada um de nós recebeu uma parte do espírito de Deus, isto é, uma partícula divina.

Para Meishu-Sama e também para nós, Deus é o verdadeiro Pai, Aquele com quem temos a maior intimidade e a Quem devemos atribuir a maior importância.

A Respiração desse Deus Vivo e Eterno existe dentro de nós. Junto com todos os antepassados que estão vivos em nosso interior, estamos a cada instante recebendo de Deus essa Respiração, esse Sopro da Vida.

É através desse Sopro da Vida que Deus nos cria e educa para que possamos ser Seus verdadeiros filhos e viver na eternidade.

Expressando minha mais sincera gratidão a Deus pelo Seu grande amor e louvando-O do fundo do meu coração, eu gostaria de oferecer meus cumprimentos pelo ano novo primeiramente a Deus e, depois, a cada um dos senhores.

Em 1935, Meishu-Sama fundou a Associação Kannon do Japão e, assim, declarou o início da nossa religião.

Naquela época, junto com o jornal institucional Luz do Oriente, Meishu-Sama publicava a revista Mundo de Luz. No prefácio da primeira edição dessa revista, Meishu-Sama escreveu:

Deus é Luz.

E onde há Luz, paz, felicidade e alegria são abundantes.

Na escuridão, permeiam-se o conflito, a pobreza e a doença.

Vós que desejais Luz e prosperidade, vinde.

Vinde à Luz e chamai o nome de Bodhisattva Kannon;

Assim sereis salvos.

Meishu-Sama está nos chamando e incentivando a vir para onde há Luz, para onde Deus está, para o paraíso.

Foi no paraíso que Deus nos concebeu como partículas divinas. Portanto, o paraíso, e não o ventre materno, é o nosso verdadeiro ponto de partida.

Nós ainda trazemos esse glorioso paraíso em nosso interior.

Quando releio essas palavras de Meishu-Sama neste 80º aniversário, fico convencido de que Meishu-Sama está nos falando o seguinte: “Lembrem-se do tempo em que vocês estavam comigo no paraíso – o seu verdadeiro ponto de partida. Lembrem-se de como vocês estavam servindo a Deus nesse paraíso. Na terra, vocês vieram vivendo suas vidas na escuridão. Mas a graça de Deus chegou e já os envolveu. Recebam a graça de Deus e retornem ao paraíso como pessoas que já estão perdoadas e salvas. O paraíso está pronto para acolhê-los a qualquer hora e está brilhando gloriosamente neste exato momento dentro de vocês”.

Neste 80º aniversário, vamos responder ao chamado de Meishu-Sama e dizer a ele: “Eu agora retornarei ao paraíso junto com todos os meus ancestrais e todas as criações do universo”.

Meishu-Sama encerrou esse prefácio dizendo: “Chamai o nome de Bodhisattva Kannon; Assim sereis salvos.”

Desde a fundação de sua religião, Meishu-Sama atribuía grande valor a nomes sagrados como “Bodhisattva Kannon”, “Maitreya (Miroku)¹” e “Messias”.

E a partir de 1950, Meishu-Sama passou a dar maior importância ao nome Messias.

No dia 4 de fevereiro de 1950, Meishu-Sama mudou o nome de sua religião para Sekai Meshiya Kyo, ou Igreja Messiânica Mundial em português.

Muitos dos senhores talvez não estejam cientes disso, mas começamos a chamar Meishu-Sama de “Meishu-Sama” a partir dessa época, isto é, a partir de fevereiro de 1950.

E não foi por coincidência que o som de “Meishu” é semelhante ao som de “Messias”. Essa foi a intenção de Meishu-Sama. Em 1951, Meishu-Sama escreveu: “...o som espiritual da palavra Meishu não difere muito do som da palavra Messias. É possível que um dia Meishu se torne Messias”.

Também foi nessa época que Meishu-Sama adicionou o nome Messias à oração Zenguen- Sandji. Isso significa que Messias é aquele que agora faz a obra divina progredir.

Em 1951, Meishu-Sama compôs uma série de poemas estilo tanka com o tema “Messias”. Um deles é o seguinte:

A hora chegou

Em que Deus começa a revelar Sua verdadeira face.

Ele Se despojou da vestimenta de Kannon

E está agora nascendo como Messias.

O Bodhisattva Kannon evoluiu e se tornou Messias.

Para Meishu-Sama, o nome “Bodhisattva Kannon” foi integrado ao nome sagrado “Messias”.

No seu prefácio, Meishu-Sama escreveu: “Chamai o nome de Bodhisattva Kannon; Assim sereis salvos.”

Será que já não chegou a hora em que temos que atualizar essa frase dizendo: “Chamai o nome do Messias; Assim sereis salvos”?

O nome sagrado “Messias” tem o poder de trazer a salvação.

Assim como no prefácio escrito por Meishu-Sama, o fato de ser capaz de dizer o nome “Messias” no paraíso tem, por si só, o poder de trazer a salvação divina. Assim, vamos acreditar no poder desse nome sagrado, “Messias”, retornar ao paraíso junto com tudo, independentemente de quão difícil seja a nossa vida no momento, e chamar o nome sagrado Messias.

Nessa entrada de ano, seguindo as palavras de Meishu-Sama, eu gostaria de retornar ao paraíso que está brilhando gloriosamente em meu interior e louvar a Deus do fundo do meu coração em nome do Messias que é sempre uno a Meishu-Sama.

Para encerrar, gostaria de expressar a minha mais sincera gratidão a Deus por ter me ensinado sobre o nome sagrado “Messias” através de Meishu-Sama. Também oro para que a glória e a salvação ligada ao nome Messias envolvam todos os seguidores de Meishu-Sama, toda a humanidade, todos os ancestrais e toda a natureza.

Muito obrigado.


¹ Inicialmente, Deus Se revelou a Meishu-Sama através dos nomes de “Bodhisattva Kannon” ou “Maitreya (Miroku)”, normalmente associados a divindades búdicas. Entretanto, o entendimento que Meishu-Sama tinha a respeito dessas divindades era inédito, diferente daquele da tradição budista. Eventualmente, esses nomes evoluíram e foram integrados em um só nome: Messias.


CULTURA TOTALMENTE LIVRE DE DOENÇA, POBREZA E CONFLITO: EIS A CULTURA DO REINO DO CÉUS OU PARAÍSO


Apesar de nossa Igreja anunciar-se como religião e apresentar certa diferença em relação às demais, em geral as pessoas acham que ela não passa de uma das novas seitas religiosas. Essas pessoas estão com toda razão, pois até hoje não surgiu nenhuma religião tão maravilhosa como a nossa. Não se trata de uma simples religião que possa ser compreendida do ponto de vista das religiões tradicionais; entretanto, não encontrando um nome adequado, denominei-a Igreja Messiânica Mundial. E por que não existe um nome adequado para ela? Porque até hoje não existiu nada que tivesse características semelhantes às suas. Sendo assim, vou esclarecer os pontos em que ela diverge das demais.

A nossa Igreja descobriu todos os erros fundamentais da cultura básica – excetuando a Religião – e procura levar ao conhecimento de todos o que é a verdadeira cultura; além disso, apresenta claramente o método para alcançá-la. Dessa forma, promove uma revolução da cultura em grande escala. Quando esses fatos forem conhecidos pelo mundo inteiro, ela há de despertar grande atenção e interesse em toda a humanidade, principalmente entre os intelectuais.

Até os dias de hoje, em cada época apareceram grandes personagens que realizaram trabalhos revolucionários para a evolução da cultura; esses trabalhos, porém, eram limitados a uma determinada área e careciam de eternidade. Basta observar o mundo contemporâneo, para se comprovar tal fato.

Hoje, entretanto, ultrapassada a primeira metade do século XX, atingiu-se um nível de cultura sem termos de comparação, e poderão concordar comigo que a grande revolução que pretendo realizar não é nenhum sonho. No seu decurso, logicamente haverá a destruição e a construção. Mas não se trata de destruição causada pelas forças externas, e sim de autodepuração através do juízo de Deus; por outro lado, também é a construção da nova cultura. Queiramos ou não, esse tempo está se aproximando a cada momento. Em outras palavras, o que pertence ao Bem será poupado, e o que pertence ao Mal será destruído. Creio que com esta explicação poderão imaginar o que vem a ser o objetivo de Deus.

Mas será que durante a nossa vida esse grande empreendimento que nos parece algo fantástico irá se concretizar realmente? Eu próprio nunca havia pensado nisso, nem mesmo em sonho.

Como religioso, desejava unicamente fazer o máximo para a salvação da humanidade e acreditava que essa era a missão atribuída a mim por Deus. Entretanto, à medida que o trabalho ia sendo desenvolvido, fui compreendendo claramente a minha importante missão de construir a nova cultura. Ao mesmo tempo, em face de sucessivos e surpreendentes milagres, precisei tomar a minha grande decisão.

Entre tais milagres, avultava o fato do grandioso empreendimento ter sido minuciosamente planejado por Deus há vários milhões de anos.

Além de ver com os meus próprios olhos vários acontecimentos ou fenômenos que comprovam essa verdade, também compreendi que as profecias feitas por vários homens santos, desde tempos antigos, eram insinuações da construção da nova cultura. Portanto, firmemente convicto, já sem qualquer dúvida ou vacilação, estou desenvolvendo de corpo e alma a grande obra de salvação da humanidade(…).

“A Igreja Messiânica Mundial e a Revolução da Cultura”,
por Meishu-Sama em 25 de fevereiro de 1952
Extraído do Livro Pão Nosso de Cada Dia – Páginas 104 a 106