sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O ingresso à igreja é regido pelo mundo espiritual

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A pessoa que chega à Igreja Messiânica Mundial é guiada por açõesDivinas e interiormente preparada para esse acontecimento. Para nós, é desnecessário fazer qualquer propaganda do nosso trabalho. Os que devem vir, virão. Seria um erro acreditar em anúncios. Se um tal sistema fosse usado no trabalho espiritual, seria semelhante a qualquer aventura comercial.

Há muito tempo, uma senhora muito dedicada, organizou uma pequena Casa de Difusão, no Japão, não se esforçando para anunciá-la ou estabelecer qualquer promoção. Suas amigas, então, insistiram para que ela anunciasse a Casa de Difusão publicamente, de modo que todo o povo pudesse ser informado. Mas ela respondia: "Deus trará as pessoas certas no tempo certo". Durante dois anos, ninguém veio. Finalmente, apareceu uma primeira pessoa, depois outra, e logo mais outra, até que a Casa de Difusão se transformou numa grande Igreja. Eis um exemplo de extraordinária Fé e de grande significação. Essa senhora confiou em Deus, sem restrições.

A pessoa que for salva através do Johrei, falará aos seus amigos. Assim, outras pessoas virão e trarão novas pessoas. É a Luz de Deus que atrai as pessoas, é uma forma de divino contágio, por assim dizer. É este o caminho apropriado para expandir o nosso trabalho.

Ainda que não compreendamos, Deus é onisciente. A Lei da Ordem, no mundo espiritual, determina quem virá a nós e quando virá. Nesse interim, devemos esperar; nenhuma pessoa virá a nós senão no exato momento em que deve vir. Algumas pessoas não se tornam membros da nossa Igreja, ainda que tenham observado e alcançado benéficos resultados com o Johrei. Podem ter sido dissuadidas de assim proceder, por parentes ou amigos que sobre elas exerçam indevida influência ou podem ter sido impedidas por qualquer outra condição ou circunstância adversa.

Algumas vezes, as pessoas poderão pensar que são obstáculos em vez de auxílio para a Igreja, por parecerem insinceras ou nocivas, em certos casos. Se realmente elas são insinceras ou nocivas, algum propósito, no Plano de Deus, existiu para a sua admissão, e mesmo assim Ele as utiliza. Há uma Lei de Causa e Efeito, que governa os que são admitidos ou se associam à nossa Igreja.

Alguns perguntam se existe um meio eficiente para converter um descrente. Não há um método especial. Um homem pode ser levado à Igreja porque ouviu falar a respeito ou porque leu sobre ela, seja ou não ateu. Cabe a nós orarmos com devoção e sinceridade pela realização do Plano de Deus e a Ele confiar os resultados.

Além de oferecer Johrei aos que necessitam de auxílio, nunca devemos, no trabalho religioso, intervir indevidamente. Sempre haverá um tempo adequado para que a pessoa venha. Quando o momento chega, ela aparece por sua própria iniciativa. O fator tempo é muito misterioso, difícil para que nós o determinemos.


"Os Novos Tempos"

A GRANDE REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA – PARTE I


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Há mais de dez anos descobri e venho propondo o método agrícola que, dispensando o uso dos adubos químicos e do estrume de origem animal e humana, possibilita a obtenção de grandes colheitas. Naquela época, conquanto eu me esforçasse bastante, tentando convencer os agricultores, ninguém queria me ouvir. Entretanto, é minha convicção, desde o princípio, que o método natural de cultivo representa a Verdade Absoluta, e estou certo de que todos chegarão à mesma conclusão, compreendendo também que, se não se apoiarem nisso, não só os agricultores nunca poderão ser salvos, mas o próprio destino da nação ficará comprometido. É por esse motivo que venho insistindo no assunto até hoje.

Como a situação foi se tornando séria, exatamente como eu temia que acontecesse – não sei se feliz ou infelizmente sinto uma necessidade cada vez maior de fazer os agricultores japoneses e todos os povos entenderem a Agricultura Natural. Comecei, também, a enxergar luz no futuro da nossa agricultura, motivo que me leva a anunciá-la aqui, de maneira ampla, certo de que afinal chegou a hora.

O fato de eu ser um religioso favoreceu a implantação da Agricultura Natural. Com efeito, não foram poucos os fiéis que, embora não compreendessem bem as minhas explicações, passaram a praticar esse método de cultivo, podendo constatar seus resultados positivos num espaço de tempo relativamente curto. Pouco a pouco foi crescendo o número de simpatizantes, inclusive entre agricultores fora da esfera da Igreja.

(…) Todos os produtos cultivados pela Agricultura Natural são incomparavelmente vantajosos em relação aos que são cultivados com adubos.

O que se deve conhecer em primeiro lugar, é a capacidade específica do solo. Antes de mais nada, ele foi criado por Deus, Criador do Universo, a fim de produzir alimento su­fi­cien­te para prover o homem e os animais. Por essa razão, a terra já está em si mesma abundantemente adubada – podemos até dizer que toda ela é uma massa de adubos. Desconhecendo isso até hoje, os homens se enganaram ao pensar que os alimentos das plantas são os adubos. Baseados nessa crença, vieram aplicando adubos artificiais e, consequentemente, foram enfraquecendo, de forma desastrosa, a energia original do solo.

(…) Com base nas razões citadas, vemos que o princípio fundamental da Agricultura Natural é o absoluto respeito à Natureza, que é uma grande mestra. Quando observamos o desenvolvimento e o crescimento de tudo que existe, compreendemos que não há nada que não dependa da força da Grande Natureza, isto é, do Sol, da Lua e da Terra, ou, em outras palavras, do fogo, da água e da terra. Sem dúvida isso ocorre também com as plantações, pois, se a terra for mantida pura e elas forem expostas ao sol e abundantemente abastecidas de água, produzir-se-á mais do que o necessário para o sustento do ser humano.

Dirijam seu olhar para a superfície do solo das matas e atentem para a abundância de capins secos e folhas caídas, cuja provisão é renovada em cada outono. Eles representam o trabalho da Natureza para enriquecer o solo, e ela nos ensina que devemos utilizá-los.

Meishu-Sama em 5 de maio de 1953

Extraído do Livro Alicerce do Paraíso Volume 5 (trechos)