quarta-feira, 12 de agosto de 2015

" O CAMINHO DO CASAL"

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MEISHU-SAMA:
Ultimamente, tem-se discutido bastante a conveniência do casamento arranjado e do casamento por amor. Vou explicar esse assunto do ponto de vista espiritual.

Em nosso país, principalmente nas cidades e até nos lugares mais afastados, sempre existem santuários onde está assentado Ubussuna (senhor protetor, padroeiro) , ou seja, o deus Ubussuna ou Ujigami-sama (deus da linhagem familiar). Eles correspondem exatamente aos cartórios do Mundo Material. O deus Ubussuna é quem se encarrega dos matrimônios, funerais e até dos nascimentos.

Desde os tempos antigos, quando nasce uma criança, as pessoas costumam ir ao templo para agradecer a Deus por lhes ter concedido a criança. Da mesma forma, quem une o homem e a mulher em casamento, é o deus Ubussuna e esse casamento pode ser por amor ou arranjado. Mas ambos são pela vontade do deus Ubussuna.

Entretanto, quem desconhece isso, acredita que o casamento é realizado pelas mãos do homem e, por isso, no final de uma briga de casal, tão freqüente na sociedade, um dos cônjuges diz: "Vá embora de casa"', mas isso é um grande erro. Sendo marido e mulher, unidos pela Vontade Divina, e o fato do ser humano dizer isso ou aquilo não seria um desrespeito enorme para com Deus? Por mais que seja um marido ou uma mulher que não agrada, foi Deus que definiu por existir a afinidade, portanto, é falta de consideração pensar de forma desprezível. Deve-se, com gratidão, agradecer. Consequentemente, sabendo disso e reconsiderando o assunto com sentimento de gratidão, é claro que as partes envolvidas conseguirão pensar que é uma boa esposa ou um bom marido.

Existe mais uma coisa importante. É a respeito da morte de uma criança. A sua causa se baseia na má conduta do pai. Por exemplo, o motivo é a relação com outra mulher, além da esposa, e esse pecado é grave; na maioria das vezes, leva à morte. Além do mais, existem aqueles que possuem duas, três, e ouve-se casos de mais de dez amantes, o que é algo realmente pavoroso. Os ancestrais que se encontram no Mundo Espiritual ficam extremamente irritados pelo cometimento desses pecados. Isso constitui empecilho para a prosperidade dos descendentes, e dependendo da gravidade do pecado, pode até mesmo cair na infelicidade de haver a extinção da família inteira. Por isso, os ancestrais tentam impedir a todo custo utilizando vários meios, mas as pessoas custam a despertar. E como o pecado cresce cada vez mais, é preciso que seja pago rapidamente. O chefe da família é quem deveria arcar com a responsabilidade, mas se isso acontecesse, a vida e o futuro da família ficariam comprometidos, e por isso, os ancestrais sacrificam os filhos no seu lugar. Essas coisas acontecem com frequência na sociedade, por isso, gostaria que os leitores tomassem muito cuidado. Creio que poderão se recordar de casos semelhantes.

A causa principal da briga de um casal é o ciúme da mulher e, depois, a dificuldade financeira. Por isso, se o chefe da família conscientizar-se dos motivos espirituais anteriormente citados, a causa do ciúme irá desaparecer. E se ele se conscientizar que um casal é unido pela Vontade de Deus, e que as relações extraconjugais constituem um pecado grave, não haverá outra alternativa, senão serem bons maridos, boas esposas, enfim, um casal harmonioso. Isso não é invenção minha para tornar os casais harmoniosos. É algo que me foi ensinado por Deus, acrescido de experiências que obtive durante longos anos, de modo que afirmo não haver nem um pingo de mentira.

Vou enumerar, a seguir, os ensinamentos que se referem ao assunto, constantes na Bíblia:
- Não separe, pois, o homem o que Deus uniu (Mt 19-6).
- Deixará o homem o pai e a mãe para unir-se à mulher e os dois serão uma só carne (Mt 19-5).
- Não cobiçarás a mulher de teu próximo (Dt 5-21).

Ofereço este texto aos casais do mundo inteiro.

Shinko-Zatsuwa (25 de fevereiro de 1949)



CARACTERÍSTICAS DA SALVAÇÃO PELA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL

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A missão da nossa Igreja é tirar as pessoas das torturas do Inferno e conduzi-las ao Céu, transformando a sociedade num paraíso.

Para que o homem seja conduzido ao Céu, é necessário que ele próprio se eleve, tornando-se um ente celestial, a fim de que, por sua vez, possa salvar o seu semelhante. Isso significa pendurar a escada do Céu até o Inferno e estender as mãos para puxar o homem, degrau por degrau. É nesse ponto que nossa religião difere das demais, sendo antes o seu oposto.

Todos sabem que os antigos religiosos contentavam-se com o mínimo necessário à sua subsistência. Eles se entregavam a penitências e procuravam salvar o próximo colocando-se numa situação miserável. Isso significa que estavam usando a escada em sentido contrário. O salvador empurrava os necessitados de baixo para cima, ao invés de puxá-los lá do alto; é fácil calcular o duplo esforço exigido. Mas não havia alternativa, visto que, nessa época, ainda não existia a noção do plano do Paraíso.

Naturalmente não havia chegado o tempo, pois a noite cobria o Mundo Espiritual. Entretanto, a partir de 1931, o Mundo Espiritual vem gradualmente se transformando em dia, facilitando a construção do Paraíso na Terra. Sendo Deus o construtor, a obra progride à mercê do tempo, bastando ao homem agir de acordo com a Vontade Divina. Deus traçou o plano, fiscalizando e utilizando livremente um número considerável de criaturas. (…)

Pelos fatos relatados, fica bem claro que Deus pretende formar o protótipo do Paraíso como início do advento do Paraíso Terrestre. Mas isso não é o bastante. Compete a cada homem tornar-se um ente celestial, e é chegado esse momento. Naturalmente, seu lar será paradisíaco e todos os componentes da família virão a ter uma vida celestial. Somente assim poderão ser salvas as pessoas que sofrem no “inferno”.

Daí a razão por que aconselho os fiéis a criarem uma vida sem sofrimentos, que é a Vontade do Altíssimo. Enquanto o homem não conseguir eliminar as três desgraças – doença, pobreza e conflito – não poderá ser salvo. Isso era impossível na Era das Trevas, mas hoje é possível. Terminou a época de sofrimento a que se referiu Sakyamuni. Se os leitores compreenderem o sentido desta verdade, sentir-se-ão dominados por uma alegria infinita, ainda desconhecida na experiência da humanidade.

Meishu-Sama em 5 de outubro de 1949

Extraído do Livro Alicerce do Paraíso volume 1 (trechos)


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