domingo, 28 de junho de 2015

FÉ - FÉ E RELIGIÃO






FÉ E RELIGIÃO



É comum as pessoas pensarem que Religião e fé significam a mesma coisa, mas, na verdade, há muitos aspectos em que uma e outra se diferenciam. O provérbio popular “Não importa qual seja a crença, contanto que se creia”, é próprio da fé, e não da Religião. O mesmo se pode dizer em relação ao ato de adorar monstruosas esculturas de pedra ou de madeira feitas por selvagens. Por esse motivo, não é de admirar que, atualmente, as pessoas civilizadas não dêem atenção ao tipo de fé em que se adoram ídolos, considerando-o como de baixo nível. Entretanto, não quero dizer que uma religião seja boa pelo simples fato de ser religião. Isso porque há religiões de nível superior, médio e inferior. A que pode realmente salvar a humanidade é a de nível superior.
Parecerá estranho ouvir-se afirmar que entre as religiões existem níveis; o fato é que em todas as coisas há uma hierarquia, e as religiões não fogem à regra. Logicamente, quem dirige a religião de nível mais alto é o Supremo Deus; sendo assim, sua autoridade e virtude são muito elevadas e poderosas. É mais do que óbvio, portanto, que essa religião possua força de salvação própria daquele nível. A melhor prova disso consiste na evidência de inúmeros milagres. Eis por que ocorrem tantos milagres em nossa Igreja. Verifica-se a cura de doenças consideradas incuráveis pela Medicina, evita-se o perigo de desastres, incêndios e outras ocorrências desagradáveis que poderiam ter acontecido às pessoas, etc. Por conseguinte, quanto mais benefícios materiais se manifestam, mais devemos nos conscientizar de que, no centro da Igreja Messiânica Mundial, está presente o Supremo Deus.

20 de abril de 1950



A FÉ DEVE BROTAR ESPONTANEAMENTE

INTERLOCUTOR: Confiarem Deus significa entregar-se em Suas mãos; mas há quem force a situação para conseguir confiar n'Ele, uma vez que a pessoa não alcançou esse nível

MEISHU-SAMA: Não deve fazer isso. Se a pessoa acredita ou não, o correto é dizer-lhe para fazer como bem entende. Não é preciso que acreditem em nós.

INTERLOCUTOR: É algo que deve brotar...

MEISHU-SAMA: Isso mesmo. Se tiver a intensa vontade de acreditar, a pessoa acredita, e assim está bem. Pedir o favor de acreditar...
Outro dia, me disseram que o meu modo de agir é um tanto leviano, que deveria mostrar-me um pouco mais imponente, pois assim, as pessoas sentiriam maior gratidão. Então, disse-lhes que se não lhes agradasse o meu modo de agir, que fizessem como bem entendessem. Eu faço as coisas pensando no melhor, por isso, se acharem que assim está bom, então, acreditem. Há pessoas que realmente acham que é bom e acreditam.
Se forçamos a crer, a pessoa regride espiritualmente. Mesmo assim, não devemos nos vangloriar demasiadamente.
O que é cinco, devemos tornar realmente cinco, e o que é seis, devemos tornar seis. Não se deve proceder de maneira muito modesta e nem vangloriar-se com exagero. Deve-se agir de acordo com cada pessoa.

Gossuiji-roku n-04 (05/11/1951)

Nenhum comentário:

Postar um comentário