segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A VIRTUDE OSTENSIVA NÃO É A VERDADEIRA VIRTUDE. A VIRTUDE OCULTA, SIM, COMUNICA-SE COM DEUS.


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(…) Praticar ações úteis ao próximo e ao mundo torna-se virtude. Somar virtude significa praticar inúmeras vezes essas ações. A melhor maneira de cultivar a virtude é ministrar Johrei e conduzir pessoas à fé messiânica. Dar esmolas e fazer caridade é temporário, não é duradouro. Por isso, não há forma melhor de somar virtude do que ingressar na fé que salva o próximo para sempre. Aquele que soma virtudes, receberá a gratidão de um grande número de pessoas. A luz proveniente da gratidão, tornando-se um nutriente, fortalece o espírito. Numa oração xintoísta se diz: “Mitama no fuyu o sakihae tamae” (“Multiplicai a felicidade da alma”). “Fuyu” significa “multiplicar” e “fortalecer”. Se o espírito se fortalece, sua luz aumenta e, consequentemente, ele sobe de nível nas camadas do Mundo Espiritual; ao mesmo tempo, a felicidade e as boas coisas aumentam.

A virtude oculta é a prática de boas ações sem que outras pessoas o saibam. Geralmente, nos templos xintoístas, existem tabuletas onde se coloca o valor das contribuições. Aquilo que se torna público é virtude ostensiva. Quando o fato é do conhecimento das pessoas, o benfeitor já receberá a recompensa merecida, mas quando não é, Deus é quem concede a recompensa. Assim, tratando-se de virtude, a oculta é bem melhor. No entanto, o homem gosta de aparecer…

Devemos praticar boas ações fazendo o possível para que elas não sejam do conhecimento das outras pessoas. Se procedermos assim, Deus nos devolverá o bem multiplicado várias vezes. A soma de virtude oculta é algo surpreendente. As pessoas da atualidade não estão cientes disso e, por esse motivo, só praticam virtude ostensiva.

Meishu-Sama em 30 de julho de 1949

Extraído do livro O Pão Nosso de Cada Dia – pags. 323 e 324 (trechos)

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