Não adianta uma religião ter todas as condições; se não tiver base universal, não será uma religião verdadeira. Caso ela se restrinja a uma nação ou povo, ocorrerá aquilo que vemos no mundo atual: surgirão motivos para conflitos. Cada qual se orgulhará da superioridade da sua religião e rebaixará as outras, acabando por haver atritos. Pode acontecer, também, que as religiões sejam utilizadas na política governamental. A exploração exagerada do xintoísmo pelo exército japonês, durante a Segunda Guerra Mundial, e as Cruzadas da Europa exemplificam o que estamos dizendo.
Os exemplos não são poucos, e a causa está no fato de que as religiões se restringiam a determinados povos. Mas não havia outro recurso, pois, naquela época em que a civilização ainda estava engatinhando, não existiam os rápidos meios de transporte que existem atualmente, e as relações internacionais estavam limitadas a pequenas áreas. Hoje, tudo se tornou mundial e internacional, e as religiões também deveriam seguir esse caminho. É por isso que passamos a chamar nossa Igreja de Igreja Messiânica Mundial, e não mais de Igreja Japonesa, como antes.
11 de fevereiro de 1950
Alicerce do Paraíso. Vol.2
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