Embora simples, os princípios religiosos utilizados por mim na obra salvadora que venho empreendendo, diferem grandemente dos princípios religiosos existentes até hoje.
Os antigos fundadores ou pregadores de religiões adotavam a frugalidade na alimentação, vestiam-se sumariamente e levavam uma vida simples. Para se aperfeiçoarem, faziam penitências, permanecendo isolados em montanhas quase inacessíveis, debaixo de cascatas (ato considerado purificador), lendo os livros sagrados dia após dia.
Dessa maneira, entre Verdade, Bem e Belo, este último era negligenciado. Poucos religiosos se interessavam pelas artes. O milagre era vagamente conhecido; entretanto, eles tinham especial consideração pelos princípios dos livros búdicos, apreciavam as formalidades e as celebrações religiosas e procuravam salvar a humanidade unicamente com a pregação.
Essa análise limita-se ao budismo. Tomei-o como exemplo porque o xintoísmo e o cristianismo são religiões modernas. Deixo de fazer referência ao antigo xintoísmo, anterior à introdução do budismo, porque quase não consta da História nem da tradição.
O trabalho que estou realizando, é bem diferente do que era feito pelos antigos. Em primeiro lugar porque, objetivando o mundo isento de doença, pobreza e conflito, proclamei, audaciosamente, a construção do Paraíso Terrestre, o que já é suficiente para evidenciar a grande diferença entre a Igreja Messiânica Mundial e as demais religiões.
Como primeira meta para atingir o nosso objetivo, estamos libertando o homem do seu maior inimigo – a doença – e os resultados são cada vez mais evidentes e indiscutíveis. A condição fundamental para a concretização do Paraíso Terrestre, é ser saudável de corpo e alma, o que, por sua vez, elimina a pobreza e o conflito. Os fiéis da nossa Igreja estão trabalhando dia e noite, unidos por esse princípio. Assim, a construção do Paraíso Terrestre, longe de ser um mero ideal, é uma realidade que está apresentando surpreendentes resultados.
Projetamos o protótipo do Paraíso Terrestre escolhendo locais maravilhosos, em Atami e Hakone, onde estão sendo edificados magníficos edifícios e jardins. Com a conclusão dessas obras, pretendo mostrar ao mundo a sublimidade e formosura do Supremo Céu. O Paraíso Terrestre pode ser considerado, essencialmente, o Mundo da Arte, razão por que a nossa Igreja confere às manifestações artísticas uma atenção toda especial.
Paralelamente à marcha do Plano Divino, pretendo publicar projetos mais recentes, elaborados sob a Orientação de Deus, os quais abrangem Política, Economia, Educação, etc. Através deles, os leitores poderão reconhecer a magnitude dos objetivos da Igreja Messiânica Mundial.
9 de julho de 1949
Alicerce do Paraíso. Vol.2
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